Caracterização, avaliação e desenvolvimento de papéis

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Caracterização, avaliação e desenvolvimento de papel de imprimir e escrever, seus produtos e insumos

A indústria de papel do Brasil, uma das maiores do mundo, produziu mais de nove milhões de toneladas em 2008, das quais cerca de 27% voltadas a papéis para imprimir e escrever.

As exigências por qualidade para este tipo de papel vêm crescendo gradativamente, principalmente pelo desenvolvimento das tecnologias de impressão.

O IPT auxilia as indústrias, fornecedores de insumos e usuários na caracterização e melhoria de características dos papéis para imprimir e escrever, no desenvolvimento de especificações e na resolução de problemas de impressão e acabamento.

O Instituto possui conhecimento acumulado e experiência em papéis para imprimir e escrever, seus produtos e insumos, realizando trabalhos de formulação de papéis, de desenvolvimento de métodos de ensaio e de resolução de problemas de impressão. Realiza, ainda, ensaios de permanência e durabilidade desses papéis.

Caracterização, avaliação e desenvolvimento de papel para embalagem

Muitos consideram que a demanda por papéis para embalagem está ligada ao crescimento econômico do país, atuando como um “termômetro” da economia. A utilização de fibras recicladas na produção de embalagens e o fato das embalagens de papel serem recicláveis aumentam a importância deste tipo de papel.

O IPT realiza a caracterização de papéis para embalagem e de seus insumos, desenvolve e valida metodologias de ensaio e elabora especificações.

O Instituto também efetua a preparação e avaliação de formulações de papel para embalagem, envolvendo cargas e aditivos e misturas de fibras, recicladas ou não. Os desenvolvimentos dessas formulações têm objetivos diversos, mas normalmente visam uma melhor adequação do papel/cartão/papelão para a finalidade da embalagem ou para maior sustentabilidade ambiental da mesma.

Caracterização, avaliação e desenvolvimento para papel com fins sanitários

Os papéis para fins sanitários caracterizam-se pela baixa gramatura (15 a 50g/m2), capacidade de absorção e maciez e são produzidos a partir de diversos tipos de fibras, principalmente as fibras curtas e recicladas, no Brasil.

O IPT participa ativamente do Comitê Brasileiro de Celulose e Papel (ABNT/CB-29), responsável pelas normas técnicas do setor.Em 2007, a Comissão de Estudo de Papéis para Fins Sanitários do CB-29, que é coordenada pela ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel) juntamente com o IPT, realizou um estudo para a regulamentação do setor, levando em conta propriedades dos papéis para fins sanitários como: resistência à tração, maciez, alvura, capacidade e tempo de absorção, pintas e furos. Este estudo resultou na publicação de oito normas:

ABNT NBR 15464 – 1– Produtos de papel para fins sanitários – Parte 1: Papel Higiênico folha simples – Classificação;

ABNT NBR 15464– 2 – Produtos de papel para fins sanitários – Parte 2: Papel Higiênico folha dupla – Classificação;

ABNT NBR 15464– 3 – Produtos de papel para fins sanitários – Parte 3: Guardanapo de papel folha simples – Classificação;

ABNT NBR 15464– 4 – Produtos de papel para fins sanitários – Parte 4: Guardanapo de papel folha dupla – Classificação;

ABNT NBR 15464– 5 – Produtos de papel para fins sanitários – Parte 5: Toalha de papel folha dupla – Uso doméstico – Classificação;

ABNT NBR 15464-6 – Produtos de papel para fins sanitários – Parte 6: Lenço de papel folha dupla – Classificação.

ABNT NBR 15464 -7– Produtos de papel para fins sanitários – Parte 7: Toalha de papel de folha simples interfolhada institucional – Classificação.

ABNT NBR 15464-8 – Produtos de papel para fins sanitários – Parte 8: Toalha de papel de folha dupla interfolhada institucional – Classificação.

As normas para os papéis em folha simples e dupla (papel higiênico interfolhado e em rolo institucional, toalha de papel em rolo e lençol hospitalar) estão em estudo e devem ser publicadas ainda em 2009.

O IPT realiza, além de ensaios em produtos acabados, análises em caracterização de insumos, preparação e avaliação de formulações para papéis destinados a fins sanitários e desenvolvimento e validação de métodos analíticos.

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