Novos projetos da Embrapii

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Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI

A iniciativa piloto da Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) conta com 25 projetos aprovados com contratos assinados, orçados em R$ 33,1 milhões. Em menos de dois anos de existência, o trabalho resultou também em outros 184 projetos que aguardam assinatura, ou ainda estão em fase de negociação.

O balanço foi apresentado em reunião do grupo de trabalho da Embrapii, realizada nesta quinta-feira (2), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Para o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do ministério, Alvaro Prata, o resultado alcançado até o momento é positivo tanto pelo volume de propostas como pela interação entre as instituições participantes.

Zehbour Panossian, diretora de inovação do IPT, traçou um perfil dos projetos - das 47 propostas fechadas ou em negociação, 30 são da área de nanotecnologia. Crédito foto: Divulgação MCTI
Zehbour Panossian, diretora de inovação do IPT, traçou um perfil dos projetos – das 47 propostas fechadas ou em negociação, 30 são da área de nanotecnologia. Crédito foto: Divulgação MCTI
“As unidades estão conseguindo contratar cada vez mais projetos, baseadas no senso de cooperação e no compartilhamento das melhores práticas”, avaliou Prata, que presidiu a reunião.

Segundo ele, o piloto tem alimentado a estruturação da organização social (OS). “Vamos implementar a Embrapii até o final do ano, apoiados nessa experiência”, disse, acrescentando que a ideia é promover um esforço no sentido de fazer a inovação entrar na agenda da sociedade. “Queremos que o país vença essa dificuldade de agregar conhecimento e tecnologia a produtos e promover a competitividade nacional”.

Na reunião, o grupo também aprovou a proposta de avaliação do projeto piloto. Um edital deverá ser lançado ainda neste ano para a apresentação das propostas. A expectativa é a de que um diagnóstico sobre o trabalho desenvolvido e sobre as unidades seja finalizado até fevereiro de 2014.

AVALIAÇÕES – Em sua apresentação, a representante do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Zehbour Panossian, traçou um perfil dos projetos e das empresas participantes. Das 47 propostas conduzidas pela instituição, 30 são da área de nanotecnologia, nove de microtecnologia, cinco de biotecnologia e três de novos materiais.

De acordo com ela, o incentivo oferecido por intermédio da Embrapii aumentou a possibilidade de negociação. Outro avanço foi a mudança de cultura. “O pesquisador passou a ir atrás do projeto. Antes ficava esperando ser procurado”.

O diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), Domingos Naveiro, ressaltou a realização de cinco projetos, além da possibilidade de fechar outras quatro propostas. “Quem trabalha com inovação tem uma necessidade de agilidade e de interação com o mercado. A Embrapii traz isso”, disse. O Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), por sua vez, tem 12 projetos contratados.

A Embrapii é uma iniciativa do governo federal, por meio do MCTI e do Ministério da Educação (MEC), com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Sua criação faz parte do conjunto de medidas do Plano Inova Empresa, lançado em março. Seguirá o modelo de OS e terá a missão de fomentar o processo de cooperação entre empresas e instituições científicas e tecnológicas sem fins lucrativos, voltadas à pesquisa e ao desenvolvimento (P&D).

Do Projeto Piloto de Aliança Estratégica Pública e Privada – criado pela Portaria 593, de agosto de 2011 – participam o INT, do Rio de Janeiro, o IPT, de São Paulo, e o Cimatec, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) da Bahia.

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