Petróleo & Gás em relatório

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A Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo promoveu na terça-feira, 26 de outubro, o lançamento oficial do relatório final da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg) nas instalações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A publicação denominada “Petróleo & Gás no Estado de São Paulo: Panoramas, desafios e políticas públicas” traz uma série de levantamentos, análises e propostas para o desenvolvimento estadual sustentável do setor.

Os estudos que compõem a obra de 152 páginas são uma síntese das avaliações feitas, entre 2008 e 2010, pelos nove grupos de trabalho que formaram a Cespeg. Eles apontam as principais estratégias que servirão como diretrizes do Programa Paulista de Petróleo e Gás Natural, para internalizar os benefícios econômicos e minimizar os impactos ambientais que a atividade petrolífera poderá gerar. Pesquisadores do IPT participaram do projeto no grupo Pesquisa e Inovação Tecnológica, que mereceu apresentação no lançamento do diretor-presidente do Instituto, João Fernando Gomes de Oliveira.

Oliveira colocou a capacitação de toda a cadeia de fornecedores para a indústria de petróleo e gás como o principal desafio em pesquisa e inovação, de forma que o desenvolvimento ocorra com foco na produção nacional, em soluções de máximo desempenho e de forma sustentável. As iniciativas de P&D do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) e do CT-Petro (Fundo Setorial do Petróleo e Gás Natural) foram lembradas pelo diretor, assim como o atual projeto de modernização do IPT, com investimentos do Governo do Estado de São Paulo que envolvem um montante de R$ 100 milhões de 2008 até hoje.

João Fernando: Grande parte dos recursos do projeto de modernização no IPT está voltada para as demandas da cadeia de produção do setor de petróleo e gás
João Fernando: Grande parte dos recursos do projeto de modernização no IPT está voltada para as demandas da cadeia de produção do setor de petróleo e gás


“Grande parte dos recursos desse projeto está sendo investida no IPT em competências da engenharia naval, corrosão, mecânica pesada, engenharia de dutos e estruturas leves, com uma intensidade grande de projetos voltados para as demandas da cadeia de produção do setor de petróleo e gás”, explicou Oliveira. O grande potencial de conhecimento nas três universidades paulistas, além do IPT, foi também lembrado pelo diretor-presidente. O Instituto e a Unicamp são atualmente os maiores receptores de recursos para P&D em pesquisas do setor, e o IPT é a maior instituição no Estado de São Paulo em prestação de serviços para a Petrobras, com uma carteira de projetos da ordem de R$ 80 milhões.

O incentivo às pesquisas e a consolidação da inteligência do petróleo no Estado também foram lembrados por Luciano Almeida, secretário de desenvolvimento do Estado de São Paulo: “Temos questões muito importantes para garantir a competitividade da exploração. Isso será possível por meio da pesquisa e inovação tecnológica, que auxiliam no desenvolvimento da segurança para evitar os riscos nos processos exploratórios”, afirmou ele.

Para fazer o download do relatório, clique aqui.

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