A norma tem como objetivo garantir o desempenho a partir de uma série de requisitos mínimos. Segundo Ercio Thomaz, pesquisador do Centro Tecnológico do Ambiente Construído do IPT, “a norma atribui muito mais responsabilidades do que entregar o projeto”. Fulvio Vittorino, também pesquisador do centro, destacou o atendimento a requisitos mínimos nas habitações. Segundo ele, o que se busca “são níveis de desempenho nos quais as condições dentro do ambiente sejam melhores que as de fora”.
Discussão sobre a norma de desempenho de edificações habitacionais aconteceu no IPT no mês de fevereiro
Cláudio Mitidieri Filho, outro pesquisador do centro, afirmou que “o incorporador que incluir no material publicitário destaque para um produto de nível superior precisa lembrar que este patamar se aplica apenas a certo item, senão a definição passará a valer para tudo”.
A reportagem também destaca a participação de Marcos Penido, diretor da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Habitação. Ele informou que já foi instituído um comitê de estudos para implantação e adequação da norma: “Esse grupo fará uma avaliação de materiais, componentes e sistemas construtivos, com a ajuda do IPT, para a análise técnica dos ensaios e demais documentos apresentados pelos interessados em obter certificação”. O vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do SindusCon/SP, Paulo Sanchez, afirmou que “hoje temos 50% das normas da construção civil atualizadas e, até 2015, teremos 100%”.
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