A identificação botânica permite o conhecimento das propriedades tecnológicas das madeiras, normalmente disponíveis em literatura ou em banco de dados, propiciando a correta aplicação desse material. Para o comércio, possibilita escolher a melhor opção para determinado uso e ainda detectar enganos e fraudes.
O IPT executa desde 1931 a identificação botânica de madeiras baseada na análise da anatomia do lenho.
As madeiras apresentam uma organização interna bastante característica e variável entre os diversos grupos, formando padrões de imagens que permitem a sua identificação segura, seja como árvores, toras ou madeira serrada. Existem dois tipos de processos de identificação: macroscópica e microscópica.
O processo macroscópico é um método rápido que permite a identificação da maioria das madeiras comerciais. Utiliza-se uma faca de polimento e uma lupa conta-fios para observação e posterior comparação com as amostras depositadas na Xiloteca Dr. Calvino Mainieri.
