Resumo:
Tanques de armazenamento de petróleo podem apresentar corrosão no fundo, devido ao acúmulo de água produzida e também à elevada concentração de bactérias que são conhecidamente indutoras de processos corrosivos, principalmente as redutoras de sulfato e as ferrobactérias. Proteção catódica por anodo galvânico associada a revestimentos orgânicos de alto desempenho tem sido utilizada para proteger estes equipamentos. Porém, de acordo com a literatura, os limites de potenciais de proteção catódica não são os mesmos quando estes microrganismos estão presentes, sendo prática usual polarizar em -100 mV, elevando o potencial limite de proteção para -900 mV(Ag/AgCl). Este critério, no entanto, não é consenso na literatura; alguns pesquisadores afirmam que potenciais de até -1300 mV (Cu/CuSO4) não são capazes de proteger catodicamente as estruturas quando bactérias estão presentes. Neste trabalho, foram estudados diferentes potenciais de proteção catódica e também proteção catódica galvânica em meios de alta salinidade contendo bactérias. Os ensaios foram realizados com água produzida, com concentração original de bactérias e em água esterilizada com inoculação de BRS e de ferrobactérias. Os resultados mostraram que a proteção catódica com corrente impressa e por anodo galvânico foi eficaz para evitar a corrosão generalizada. Foi constatada corrosão localizada apenas quando o meio foi esterilizado e com posterior inoculação de BRS e ferrobactérias, mesmo com proteção catódica. Nos ensaios com água produzida natural e com concentração original de bactérias, a proteção catódica foi eficaz para evitar tanto a corrosão generalizada como localizada.
Referência:
ALMEIDA, Neusvaldo Lira de; PIMENTA, Gutemberg de Souza; FERRARI, Vanessa Yumi Nagayassu; ARAÚJO, Marcelo; LUTTERBACH, Márcia T.S.; OLIVEIRA, Viviane de; LAURINO, Eduardo W.; OLIVEIRA, Johny H.; SANTOS, Mariliza dos. Estudo sobre sistemas de proteção catódica em meios contendo bactérias e alta salinidade. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE CORROSÃO, INTERCORR, 2014, Fortaleza. Anais… Rio de Janeiro: ABRACO, 2014. 15 p.
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Tanques de armazenamento de petróleo podem apresentar corrosão no fundo, devido ao acúmulo de água produzida e também à elevada concentração de bactérias que são conhecidamente indutoras de processos corrosivos, principalmente as redutoras de sulfato e as ferrobactérias. Proteção catódica por anodo galvânico associada a revestimentos orgânicos de alto desempenho tem sido utilizada para proteger estes equipamentos. Porém, de acordo com a literatura, os limites de potenciais de proteção catódica não são os mesmos quando estes microrganismos estão presentes, sendo prática usual polarizar em -100 mV, elevando o potencial limite de proteção para -900 mV(Ag/AgCl). Este critério, no entanto, não é consenso na literatura; alguns pesquisadores afirmam que potenciais de até -1300 mV (Cu/CuSO4) não são capazes de proteger catodicamente as estruturas quando bactérias estão presentes. Neste trabalho, foram estudados diferentes potenciais de proteção catódica e também proteção catódica galvânica em meios de alta salinidade contendo bactérias. Os ensaios foram realizados com água produzida, com concentração original de bactérias e em água esterilizada com inoculação de BRS e de ferrobactérias. Os resultados mostraram que a proteção catódica com corrente impressa e por anodo galvânico foi eficaz para evitar a corrosão generalizada. Foi constatada corrosão localizada apenas quando o meio foi esterilizado e com posterior inoculação de BRS e ferrobactérias, mesmo com proteção catódica. Nos ensaios com água produzida natural e com concentração original de bactérias, a proteção catódica foi eficaz para evitar tanto a corrosão generalizada como localizada.
Referência:
ALMEIDA, Neusvaldo Lira de; PIMENTA, Gutemberg de Souza; FERRARI, Vanessa Yumi Nagayassu; ARAÚJO, Marcelo; LUTTERBACH, Márcia T.S.; OLIVEIRA, Viviane de; LAURINO, Eduardo W.; OLIVEIRA, Johny H.; SANTOS, Mariliza dos. Estudo sobre sistemas de proteção catódica em meios contendo bactérias e alta salinidade. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE CORROSÃO, INTERCORR, 2014, Fortaleza. Anais… Rio de Janeiro: ABRACO, 2014. 15 p.
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